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Resumo

O principal objetivo deste projeto é examinar o papel da diplomacia científica baseada em evidências como um instrumento estratégico para fortalecer a democracia, a governança e a confiança (DGT). O projeto utilizará métodos qualitativos e quantitativos para (1) compreender a relação entre diplomacia científica e DGT; (2) conceituar e operacionalizar observatórios de metaciência e investigar até que ponto eles podem ser usados para melhorar a diplomacia científica; e (3) explorar como ameaças à DGT podem ser mitigadas e oportunidades aproveitadas por meio de observatórios de metaciência inclusivos. Propomos três pacotes de trabalho (WP) e vários subpacotes a serem conduzidos colaborativamente entre parceiros internacionais com base em sete países (Brasil, Canadá, França, Polônia, África do Sul, Reino Unido e EUA). A diversificada expertise metodológica das equipes permitirá uma ampla variedade de técnicas de coleta e análise de dados, fortalecendo os resultados por meio da triangulação. Os resultados incluirão produtos orientados academicamente, bem como comunicações para formuladores de políticas e o público em geral, respeitando as práticas da ciência aberta. Além desses produtos, os resultados incluirão comunidades de prática para diplomatas científicos e oportunidades de treinamento para pesquisadores em início de carreira. A incorporação de DEI inclui questões empíricas focadas na equidade, garantindo diversidade na equipe de pesquisa e construindo modelos sustentáveis de observatórios de metaciência inclusivos que terão impacto amplo na medição da ciência. A sustentabilidade será um ponto focal do projeto, para garantir que a rede de observatórios de metaciência inclusivos leve a benefícios de longo prazo para a sociedade, transformando a relação entre ciência e sociedade e garantindo equidade na produção e no acesso ao conhecimento. (AU)

Resumo

Diversos países, unidades federativas e cidades em todo o mundo têm flexibilizado as restrições para o uso industrial, medicinal e adulto da cannabis, sugerindo que o consenso global em torno da proibição centenária desta planta está fissurado. Tais transformações nacionais e internacionais criaram um mercado multibilionário global. Esse novo espaço social é operado por corporações, algumas já com atuação transnacional, comercializando um sem-número de mercadorias canábicas. Essa nova dinâmica capitalista da cannabis, o capitalismo canábico, tem se expandido internacionalmente e moldado o formato e conteúdo do tratamento conferido a essa droga. O objetivo deste livro foi compreender algumas das principais características contemporâneas desse capitalismo canábico. Para tanto, foi utilizada uma metodologia qualitativa envolvendo revisão de bibliografia especializada e coleta de dados variados, mesclando entrevistas, trabalho de campo, fontes virtuais e documentação produzida por distintos atores sociais, estatais e não estatais. A tese principal desse trabalho é que o capitalismo canábico é uma nova hegemonia emergente no âmbito do controle das drogas. Ele substitui a hegemonia proibicionista histórica em relação à cannabis, mas não rompe com o proibicionismo das drogas na política internacional, bem como os preconceitos, desigualdades e violências que ele engendra. Essa nova hegemonia constrói representações em torno da nova mercadoria cannabis, propagada pelas corporações de cannabis e por todos os grupos auxiliares dessa classe capitalista cada vez mais transnacional. Um movimento contra hegemônico ao capitalismo canábico tenta disputar a orientação de todas essas transformações, pautando-se por propostas progressistas de liberdade individual, justiça social e acesso à saúde. A evolução das regulações da cannabis no mundo tem sido o resultado do embate político entre essas diferentes perspectivas. (AU)

Capitalismo canábico: a exploração da América Latina pelas corporações transnacionais

Processo:24/00190-9
Linha de fomento:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de maio de 2024 - 30 de abril de 2026
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Paulo José dos Reis Pereira
Beneficiário:
Instituição-sede: Faculdade de Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Pesq. associados:

Kojo Koram ; Manuela Trindade Viana ; Priscila Villela ; Robert Chlala

Assunto(s):América LatinaBrasilCannabisCapitalismo
Resumo

A cannabis, uma planta psicoativa proscrita pelo sistema internacional de controle de drogas ao longo do século XX, tem se tornado uma mercadoria legal em variados países e entidades federativas, principalmente no continente americano, seja para o uso industrial, medicinal e mesmo recreativo. Essa mudança no status legal da cannabis tem feito emergir um mercado internacional bilionário. Tal interesse capitalista pode ser definido pelo termo "capitalismo canábico", um processo de mercantilização da cannabis que promove a criação de novos espaços sociais para a sua produção, comercialização e consumo, além da emergência de novos atores com interesses particulares. As corporações que comercializam diversos produtos de cannabis, muitas delas estruturadas em países do Norte Global, como Estados Unidos e Canadá, mas com atuação transnacional, são atores fundamentais nesse novo espaço social. Elas têm como orientação comum a maximização dos seus ganhos. Para tanto, lançam mão de diversos mecanismos já utilizados em outros mercados, de forma influenciar o processo regulatório em prol dos seus objetivos de expansão comercial. Apesar da sua relevância, poucos trabalhos se dedicam a analisar suas características e atuação nesse emergente mercado internacional. Tendo isso em conta, o objetivo geral desse projeto é compreender o processo de corporatização da cannabis internacionalmente e seu reflexo no contexto latino-americano. Os objetivos específicos do projeto são:- identificar os principais atores corporativos transnacionais desse novo mercado, suas características, funções e conexões.-compreender os meios pelos quais estes atores estão influenciando regionalmente o processo regulatório da cannabis e orientando a sua evolução.- Elucidar os impactos sociais causados pela captura dos mercados tradicionalmente clandestinos de cannabis, especialmente em comunidades pobres, rurais e historicamente marginalizadas.O foco da pesquisa será a evolução desse processo na América Latina, com destaque para Brasil, Colômbia, São Vicente e Granadinas e Jamaica. Com exceção do Brasil, escolhido pela sua relevância regional e pela importância de se contribuir para o debate sobre o tema no país sede da pesquisa, os demais têm regulações recentes que os tornam polos de atração das corporações transnacionais e hubs fundamentais no novo mercado. Para tal análise, utilizo como referencial o conceito de classe capitalista transnacional, baseado na noção de materialismo histórico das relações internacionais. Nossa hipótese é que o avanço das regulações da cannabis com uma orientação pró-lucro estimula a emergência de grandes corporações. Elas competem entre si no mercado, mas constroem um caminho comum de exploração capitalista nacional e transnacional que mina interesses advindos de atores da sociedade civil relacionados à justiça social e ambiental.Optamos por um desenho de pesquisa focado em uma abordagem qualitativa. Utilizaremos a metodologia do "rastreamento de processo" para identificar a evolução desses atores e como eles estruturam uma rede que opera o novo mercado de cannabis na América Latina. Esse método nos possibilita conhecer os aspectos básicos dos mecanismos de mudança social ao longo do tempo, fornecendo parâmetros para a investigação de um ou mais casos. A análise busca construir inferências causais que dialoguem criticamente com a literatura. Nossa expectativa é identificar os atores corporativos, suas conexões e sua relevância no novo mercado emergente da cannabis que articula interesses das elites econômicas dos países do Norte e Sul global.Este projeto está em diálogo com a iniciativa de criação de uma Global Network on Emerging Drug Markets, financianda pela Open Society Foundations em 2023, cujo um dos coordenadores é o proponente com outros dois pesquisadores estrangeiros, Kojo Koram (U. London) e Robert Chlala (UCLA). Ele também se articula com a Bolsa de Produtividade em Pesquisa CNPq obtida pelo proponenente em 2023. (AU)

Operações de Paz da ONU: Priorização, Improvisação, Ajuste e Adaptação a Ambientes Complexos

Processo:23/13066-1
Linha de fomento:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2024 - 31 de janeiro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Sérgio Luiz Cruz Aguilar
Beneficiário:
Instituição-sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Pesq. associados:

AUREO DE TOLEDO GOMES ; Cedric de Coning ; Hamdy A Hassan ; Maíra Siman Gomes ; Miguel Mikelli Lucas Alves Ribeiro

Assunto(s):ÁfricaOriente MédioSegurança internacional
Resumo

As operações de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) têm se envolvido cada vez mais em ambientes complexos o que leva a constantes processos de priorização, improvisação, ajustes e adaptação. Das 12 operações em andamento em 2023, cinco são multidimensionais. O projeto pretende analisar o processo de priorização, improvisação, ajustes e adaptação a partir de estudos de caso das operações no Líbano, República Centro Africana, República Democrática do Congo e Sudão do Sul. A pesquisa qualitativa será baseada na teoria de sistemas complexos e na análise sistêmica de conflitos e utilizará documentos das Nações Unidas, das operações de paz selecionadas e de organizações e instituições internacionais, bibliografia especializada e entrevistas com pessoas que estiveram envolvidas com as operações. A abordagem longitudinal em casa caso, buscará explicar como ocorreram as alterações nas operações a partir da compreensão das dinâmicas presentes em eventos-chave. No final, por meio da análise dos quatro casos, apresentará uma visão abrangente processo de priorização, improvisação, ajustes e adaptação das operações multidimensionais de fundamental importância para os estudos em segurança, conflitos, política internacional e Relações Internacionais. (AU)

Resumo

Esta pesquisa analisará a evolução política e econômica recente de Panamá e Haiti em perspectiva comparada, tomando como ponto de partida o modo como intervenções militares lideradas pelos Estados Unidos em 1989 e 1994 remodelaram, de modo decisivo, a institucionalidade destes países. Indagarei o sentido das transformações políticas e econômicas operadas por estas ocupações, e o que elas revelam sobre mudanças na relação dos Estados Unidos com a região, no fim da Guerra Fria. Desde então, o êxito econômico e a estabilidade política do Panamá, contrasta com o baixo dinamismo econômico e a instabilidade crônica que caracterizam o Haiti. Minha hipótese é que a investigação da evolução recente destes países, informada por sua particularidade histórica, ilumina as vias possíveis de desenvolvimento abertas aos países da América Central e do Caribe nos marcos da globalização. Argumenta-se que a trajetória panamenha está marcada por uma singularidade (o canal interoceânico), enquanto o Haiti condensa de forma aguda, traços socioeconômicos que se generalizam no continente. Ao contrário de ser uma condição fortuita, estes extremos ilustram de modo emblemático o caráter da globalização neoliberal, que conforma sociedades excludentes, em uma ordem global marcada por concorrência e assimetrias. O que se considera como uma trajetória de sucesso, nos termos desta ordem, parece ser uma condição excepcional, e não a regra. Além da relevância desta investigação por si mesma, seus resultados contribuirão para construir os marcos referenciais de um projeto mais amplo em andamento, que envolve a produção de um livro sobre a história contemporânea da América Central e do Caribe. (AU)

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